sábado, 13 de dezembro de 2014

Parasitoses intestinais: ainda se deve fazer a desparasitação por rotina? Não!

A elevada prevalência de «lombrigas» intestinais nas décadas de 80 e 90 do século XX em Portugal, justificava a recomendação para a desparasitação por rotina contra helmintas intestinais. A baixíssima prevalência atual e o potencial benefício da infestação crónica por poucos parasitas tornou obsoleta e supérflua essa prática.
Também a simultânea desparasitação com anti-helmintas, dos conviventes humanos (em casa e nos jardins de infância) e dos animais é uma medida errada, pois não tem justificação científica.

Coalescencia dos pequenos lábios na menina

O que é a coalescência dos pequenos lábios?

A palavra coalescência significa aderência entre duas partes que antes estavam separadas. A coalescência dos pequenos lábios (CPL) consiste na união adquirida entre os bordos inter- nos dos pequenos lábios da vulva, com formação de uma fina membrana mediana que obs- trui parcial ou completamente a abertura da vagina, mas sem cobrir nem a abertura da ure- tra (chama-se uretra ao canal por onde é eliminada a urina) nem o clítoris.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Critérios de alerta na criança com febre (CAF)

Existem mais de 400 vírus capazes de provocar febre numa criança. Felizmente as crianças não apanham todos os vírus existentes. Nem sempre o facto de se contrair uma infecção resultará em febre. Por exemplo, na varicela, umas crianças desenvolvem febre enquanto outras não. Por estas razões algumas crianças saudáveis terão febre muitas vezes, sobretudo nos primeiros dois anos de vida e/ ou após o seu ingresso nos infantários, enquanto outras têm febre menos vezes.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Convulsões febris

O que são convulsões febris?

São contrações musculares involuntárias repetidas e/ou sustentadas, associadas a perda transitória de conhecimento, acompanhadas por febre (temperatura ≥ 38oC determinada por qualquer método de avaliação), que ocorrem na ausência de doença neurológica subjacente ou outra causa definida de convulsão, no grupo etário entre os 6 meses e os 5 anos de idade.
As convulsões febris (CF) podem cursar com olhar fixo, revulsão ocular («revirar os olhos»), sialorreia («babar-se», «espumar-se»), cianose (cor roxa, sobretudo à volta da boca) ou perda do controlo dos esfíncteres (perda involuntária de fezes e/ou urina).

Doenças de evicção escolar e de infantarios - O que diz a Lei


Ema Grilo, XVII Reunião da SPA-SPP, Infeções e Infantários, 15 Novembro 2014

Doença Aguda na Escola


XXII Jornadas de Pediatria de Leiria e Caldas da Raínha, CONSENSOS SOBRE URGÊNCIAS PEDIÁTRICAS, Leiria, 27-28 de Novembro de 2014