Em Portugal, no cumprimento da primovacinação (as primeiras 2 a 3 doses sequenciais da MESMA vacina) a realizar no primeiro ano de vida, oficialmente são calendarizadas doses de vacinas para os 2, 4 e 6 meses de idade.
Em vários países europeus a primovacinação é efetuada aos 2, 3 e 4 meses de idade, incluindo as vacinas extracalendário.
A preocupação em minimizar o desconforto de várias picadas no mesmo dia, tem levado muitos profissionais de saúde a recomendarem a calendarização das vacinas extracalendário para os 3 e 5 meses de idade.
O facto das doenças visadas por estas vacinas terem a maior gravidade no primeiro ano de vida, em especial nos primeiros 6 meses, justifica que a precocidade na prevenção seja a mais importante que os intervalos de comodidade.
Qual será então a alternativa?
Tratando-se de vacinas “mortas”, NÃO é preciso guardar um intervalo de um mês entre DUAS VACINAS DIFERENTES, podendo efetuar-se com QUALQUER INTERVALO entre si.Se existir alguma razão para as vacinas não serem realizadas todas no mesmo dia, defendo que se deve completar a vacinação 5 a 7 dias depois. O que considero excessivo é esperar um mês.
Será terrível, também para quem muda o plano inicialmente proposto, se uma criança adoecer com uma infeção grave que tem vacina, enquanto espera desnecessariamente pelo ato vacinal.
Artigo completo: A calendarização das vacinas no primeiro ano de vida não é uniforme nos diversos países da Europa
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